João Paulo de Medeiros / Futebol de Goyaz
Paulo Gonçalves
Paulo Gonçalves
•
87 anos
•
Sacramento-MG (BRA)
Acessar acervo do treinador (1 item)
LINHA DO TEMPO
18/11/1936
Nasce Paulo Gonçalves em Sacramento-MG (BRA). |
HISTÓRICO
Nascido em Sacramento-MG, Paulo Gonçalves chegou a Goiás quando ainda tinha 4 anos de idade. Quando ainda era adolescente, foi peça participativa na reta final da conquista do pentacampeonato estadual do Goiânia, de 1950 a 1954. Recebeu a proposta do Fluminense-RJ com um contrato semelhante ao do zagueiro Altair que pertencia a seleção brasileira. Acabou não se transferindo para o Rio de Janeiro porque sua mãe, d. Itália, exigiu que ele fosse jogar no Atlético Mineiro ao lado do irmão, Tomazinho que já era ídolo em Minas Gerais.
Enquanto dedicava ao futebol, dividia seu tempo com os estudos. Inicialmente, cursou a faculdade de Arquitetura. Acabou se envolvendo em um acidente automobilístico, sofreu um corte no olho que o obrigou ficar afastado dos estudos por quatro meses. Quando estava se recuperando em Belo Horizonte, abriu o vestibular para o curso de educação física onde foi aprovado.
Depois de concluído o curso, recebeu o convite para participar e fundar a Esefego (Escola Superior de Educação Física de Goiás) no final da década de 1960. Teve a oportunidade de realizar estudos em ciência do esporte no Estados Unidos. Quando retornou a Goiânia, dois anos depois, encontrou, na praça Universitária, o então presidente do Goiânia, Sérgio Dias Guimarães, que o convidou para comandar o galo que estava sem treinador. Assumiu o time e acabou conquistando o vice campeonato estadual invicto na temporada de 1970.
Paulo Gonçalves participou do processo de confirmação do convite ao Goiás Esporte Clube para participar da elite do futebol brasileiro. O ex-comandante garante que uma reunião na empresa Cometa Transportadora entre o Paulo Gonçalves, o então presidente Melchior Luiz Duarte e o então presidente da CBF, João Havelange, que solicitou um duelo entre o time alviverde e o Flamengo, no estádio da Gávea, para que ele pudesse averiguar o nível técnico da equipe. O resultado foi um empate sem gols, a consequente vaga na primeira divisão do campeonato nacional. Em 1973, o Goiás chegou a ser líder até a sexta rodada do Brasileirão, em sua primeira participação no cenário nacional.
Em 1979, o Paulo Gonçalves foi o técnico do Atlético no Campeonato Brasileiro na estreia rubronegra na elite do futebol brasileiro. Naquela oportunidade, foram nove jogos com quatro vitórias, um empate e quatro derrotas.
Em 1992 dividia a atenção aos treinamentos diários no Vila Nova e a atividade de professor na Universidade Federal e na Escola Técnica (atualmente conhecida como Instituto Federal). Desenvolveu o estudo sobre a visão periférica com treinamentos específicos para potencializar as habilidades dos jogadores.
Como treinador, o professor Paulo comandou a seleção brasileira feminina de futebol e foi campeão Sul Americano (2002), medalhista de ouro no Pan Americano de Santo Domingo (2003) e quinto colocado no Mundial dos EUA (2003). Por intermédio de peneiradas e acompanhando as competições desenvolvidas no interior do estado de Minas Gerais, Paulo se orgulha de ter encontrado a atacante Marta que rapidamente foi convocada para a seleção feminina.
Foi comentarista dos canais Sportv e da Tv Anhanguera e atualmente dedica seu tempo as atividades de iniciação esportiva com crianças e adolescentes na escolinhas "Futebol Arte".
Clubes: Goiânia (1970); Atlético-GO (1971); Goiás (1972-73); Atlético-GO (1974); Vila Nova (1975); Goiás (1976-77); Goiânia (1978); Atlético-GO (1979); Goiás (1983); Goiás (1984); Goiás (1985); Vila Nova (1992); Atlético-GO (1994); Goiás (1996-97); Vila Nova (1997); Atlético-GO (1997); Seleção Brasil Feminina (2002-03).
Conquistas coletivas:
Campeão do Torneio da Integração Nacional: 1971 (Atlético-GO)
Feitos Individuais:
Enquanto dedicava ao futebol, dividia seu tempo com os estudos. Inicialmente, cursou a faculdade de Arquitetura. Acabou se envolvendo em um acidente automobilístico, sofreu um corte no olho que o obrigou ficar afastado dos estudos por quatro meses. Quando estava se recuperando em Belo Horizonte, abriu o vestibular para o curso de educação física onde foi aprovado.
Depois de concluído o curso, recebeu o convite para participar e fundar a Esefego (Escola Superior de Educação Física de Goiás) no final da década de 1960. Teve a oportunidade de realizar estudos em ciência do esporte no Estados Unidos. Quando retornou a Goiânia, dois anos depois, encontrou, na praça Universitária, o então presidente do Goiânia, Sérgio Dias Guimarães, que o convidou para comandar o galo que estava sem treinador. Assumiu o time e acabou conquistando o vice campeonato estadual invicto na temporada de 1970.
Paulo Gonçalves participou do processo de confirmação do convite ao Goiás Esporte Clube para participar da elite do futebol brasileiro. O ex-comandante garante que uma reunião na empresa Cometa Transportadora entre o Paulo Gonçalves, o então presidente Melchior Luiz Duarte e o então presidente da CBF, João Havelange, que solicitou um duelo entre o time alviverde e o Flamengo, no estádio da Gávea, para que ele pudesse averiguar o nível técnico da equipe. O resultado foi um empate sem gols, a consequente vaga na primeira divisão do campeonato nacional. Em 1973, o Goiás chegou a ser líder até a sexta rodada do Brasileirão, em sua primeira participação no cenário nacional.
Em 1979, o Paulo Gonçalves foi o técnico do Atlético no Campeonato Brasileiro na estreia rubronegra na elite do futebol brasileiro. Naquela oportunidade, foram nove jogos com quatro vitórias, um empate e quatro derrotas.
Em 1992 dividia a atenção aos treinamentos diários no Vila Nova e a atividade de professor na Universidade Federal e na Escola Técnica (atualmente conhecida como Instituto Federal). Desenvolveu o estudo sobre a visão periférica com treinamentos específicos para potencializar as habilidades dos jogadores.
Como treinador, o professor Paulo comandou a seleção brasileira feminina de futebol e foi campeão Sul Americano (2002), medalhista de ouro no Pan Americano de Santo Domingo (2003) e quinto colocado no Mundial dos EUA (2003). Por intermédio de peneiradas e acompanhando as competições desenvolvidas no interior do estado de Minas Gerais, Paulo se orgulha de ter encontrado a atacante Marta que rapidamente foi convocada para a seleção feminina.
Foi comentarista dos canais Sportv e da Tv Anhanguera e atualmente dedica seu tempo as atividades de iniciação esportiva com crianças e adolescentes na escolinhas "Futebol Arte".
Clubes: Goiânia (1970); Atlético-GO (1971); Goiás (1972-73); Atlético-GO (1974); Vila Nova (1975); Goiás (1976-77); Goiânia (1978); Atlético-GO (1979); Goiás (1983); Goiás (1984); Goiás (1985); Vila Nova (1992); Atlético-GO (1994); Goiás (1996-97); Vila Nova (1997); Atlético-GO (1997); Seleção Brasil Feminina (2002-03).
Conquistas coletivas:
Campeão do Torneio da Integração Nacional: 1971 (Atlético-GO)
Feitos Individuais:
ESTATÍSTICAS
Partidas comandadas: 243
Vitórias: 96
Empates: 68
Derrotas: 79