CAMPEONATOS

Por Thiago Wagner

Náutico volta a jogar mal, empata com o Crac e está fora da Copa do Brasil

Criatividade no meio de campo, jogo coletivo e calma para criar uma alternativa na partida. Tudo isso faltou ao Náutico nesta quinta-feira, nos Aflitos, diante do Crac, pela Copa do Brasil. O Timbu mais uma vez se apresentou mal em campo e empatou em 1×1 com o clube de Goiás. Jonathan abriu o placar no primeiro tempo, enquanto Elton igualou no fim do segundo. O resultado eliminou o Timbu da competi... Abrir crônica

Por Thiago Wagner

Náutico volta a jogar mal, empata com o Crac e está fora da Copa do Brasil

Criatividade no meio de campo, jogo coletivo e calma para criar uma alternativa na partida. Tudo isso faltou ao Náutico nesta quinta-feira, nos Aflitos, diante do Crac, pela Copa do Brasil. O Timbu mais uma vez se apresentou mal em campo e empatou em 1×1 com o clube de Goiás. Jonathan abriu o placar no primeiro tempo, enquanto Elton igualou no fim do segundo. O resultado eliminou o Timbu da competição. Na ida, os alvirrubros perderam por 3×1. No agregado, o resultado ficou 4×2 em favor do Crac. O torcedor não gostou do resultado e vaiou o time durante e ao fim do confronto.

Com o resultado, o Alvirrubro está automaticamente classificado para a Copa Sul-Americana. O Náutico não poderia chegar até a quarta fase da Copa do Brasil para poder disputar a competição internacional. Agora os comandados de Silas focam o Pernambucano Coca-Cola. No próximo domingo, o Timbu encara o Santa Cruz, no Clássico das Emoções, no Arruda, às 16h.

O JOGO – A bola mal havia sido posta em jogo e o Crac já tinha uma chance clara de gol. O zagueiro Luís Eduardo errou saída de jogo e deixou Danilo de cara para Felipe. A sorte do Timbu foi que o atacante do time de Goiás errou a finalização. A oportunidade, no entanto, era apenas o anúncio do que estava por vir.

Mesmo com mais posse de bola, o Náutico foi uma equipe sem criatividade e sem penetração na grande área. Como no jogo da semana passada, o time alvirrubro apostou demais em jogadas individuais e em chutes de fora da área. Faltou ao meio de campo colocar um pouco mais a bola no chão. Giovanni Augusto praticamente não tocou na bola. Martinez foi quem tentou dar um pouco de criatividade ao setor, mas foi bem marcado.

Ao Crac coube anular o Náutico e tentar os contra-ataques. O time de Goiás não teve muita qualidade para isso, é verdade, mas ainda assim conseguiu obter o gol. Aos 28 minutos, Jonathan aproveitou lançamento para a grande área, ganhou a dividida com Luís Eduardo e mandou para o fundo das redes de Felipe para desespero do torcedor nos Aflitos, que já estava impaciente com o mau futebol dos donos da casa.

Estreante da noite, o técnico Silas não esperou o intervalo para alterar o time. Sacou Rodrigo Souto e colocou o jovem atacante João Paulo. O substituição, porém, deixou o meio de campo do Náutico ainda mais inoperante. A criação do Timbu ficou isolada do ataque e foi obrigada muitas vezes a tocar a bola lateralmente.

Nos minutos finais, os jogadores do Náutico conseguiram pressionar um pouco mais o Crac. Na melhor jodada do time em todo o primeiro tempo, Elton aproveitou bola na grande área, girou e chutou forte para boa defesa de Aleks. Rogério também tentou após aproveitar sobra de bola pela esquerda. Aleks mais uma vez defendeu. A vantagem mínima para o Crac foi o placar do primeiro tempo.


Equipe agora se volta para o Pernambucano. Obrigação?

SEGUNDO TEMPO – A conversa com o técnico Silas no intervalo parece não ter funcionado para o Náutico. A equipe voltou praticamente do mesmo jeito no segundo tempo. O Timbu seguiu apático e sem valorizar o toque de bola, enquanto o Crac continuou equilibrado dificultando a saída de bola do adversário.

O Timbu só foi dar uma leve melhorada com as entradas do meia Vinícius Pacheco e do lateral-direito Maranhão no lugar de Giovanni e Dadá respectivamente. Com esses dois, a equipe ganhou um pouco mais de objetividade e velocidade. Com Vinícius, surgiu uma das melhores chances da equipe na segunda etapa. Aos 22, o meia aproveitou bola de Elton e chutou forte assustando o goleiro.

No entanto, só dois jogadores não fazem um time vencer. Enquanto Maranhão e Vinícius queriam jogo, outros atletas, como o volante Martinez, por exemplo, tocavam a bola lateralmente. Além disso, o passar do tempo foi desanimando os jogadores do Náutico. Ainda assim, o time conseguiu o empate com Elton aos 41 minutos. Um gol que nem chegou a ser comemorado pelos torcedores. O Crac segurou a bola nos minutos finais e garantiu o resultado. Fechar crônica