CAMPEONATOS

Por Rafael Tomazeti / Esporte Goiano

Atlético sai na frente, mas não segura pressão e empata com Santos

O Atlético completou quatro jogos sem vitória no Brasileirão. O Dragão até saiu na frente, com gol de Andrigo, mas sofreu uma enorme pressão na segunda etapa, após expulsão de Jorginho, não conseguiu segurar o Santos, que marcou no segundo tempo e decretou o empate em 1 a 1.

O resultado mantém o Rubro-Negro na lanterna, com sete pontos conquistados em 33 disputados. O Dragão volta a j... Abrir crônica

Por Rafael Tomazeti / Esporte Goiano

Atlético sai na frente, mas não segura pressão e empata com Santos

O Atlético completou quatro jogos sem vitória no Brasileirão. O Dragão até saiu na frente, com gol de Andrigo, mas sofreu uma enorme pressão na segunda etapa, após expulsão de Jorginho, não conseguiu segurar o Santos, que marcou no segundo tempo e decretou o empate em 1 a 1.

O resultado mantém o Rubro-Negro na lanterna, com sete pontos conquistados em 33 disputados. O Dragão volta a jogar no próximo sábado, 8, diante do Vitória. O jogo será às 16h, no Estádio Olímpico.

Dragão melhor

O Atlético começou melhor a partida. A velocidade do trio de meias, auxiliados pela presença de Everaldo no comando de ataque, deram mais criatividade ao time rubro-negro, corrigindo um problema apresentado no duelo diante do Vasco.

Superiores em campo, os goianos foram efetivos aos 11 minutos. Everaldo passou para Breno Lopes surgir em velocidade na área. O volante ganhou de David Braz na velocidade, limpou Vanderlei e foi tocado pelo arqueiro santista. O árbitro assinalou o pênalti. Na cobrança, o goleiro do Peixe defendeu o chute de Everaldo, mas a bola bateu na trave e sobrou para Andrigo, que, livre, só precisou de um toque sutil para mandar para as redes.

O Santos tentou reagir. Caju e Daniel Guedes eram acionados com certa frequência nas laterais, mas os cruzamentos esbarravam na eficiência da defesa atleticana, que afastava todas com o estreante Marcão e Roger Carvalho.

O Dragão não abdicou do ataque e também assustava os paulistas. Andrigo era uma das maiores ameaças. Rápido, o meia dava trabalho. Aos 23, quase marcou outro após receber passe de Everaldo. Do meio para o fim da primeira etapa, o Peixe não mais causou problemas ao Rubro-Negro. Por outro lado, o Atlético apertava e marcava presença no ataque. O retrato do domínio atleticano foi a estatística. Ao fim da primeira metade, o Dragão havia finalizado nove vezes contra apenas uma dos santistas.

Ataque contra defesa

O segundo tempo foi bem diferente do primeiro. Logo com seis minutos, Jorginho recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso. Levir Culpi, então, tirou o zagueiro Noguera e promoveu a entrada do atacante Thiago Ribeiro, que teve muita liberdade para armar jogadas na ponta direita.

O Peixe dominava em todos os sentidos. O time paulista tinha muito mais posse de bola e ficava o tempo todo no campo de ataque. O único problema era a insistência no chuveirinho. O Santos não conseguia infiltrações na área e apostava quase sempre nos cruzamentos para a área. Com Marcão e Roger Carvalho, a defesa rubro-negra conseguia tirar.

A pressão era muito grande e deu resultado aos 23. Abuda saiu jogando errado, a bola ficou com Thiago Maia, que chutou de longe. A bola enganou o goleiro Felipe, que não conseguiu chegar nela. O empate desencadeou a ira dos torcedores, que esbravejaram contra Doriva e alguns atletas.

Em campo, os alvinegros continuavam pressionando, mas na mesma insistência em cruzamentos. O Dragão ainda teve duas oportunidades em contragolpes. Em uma, Everaldo cruzou rasteira e, antes de a bola chegar para Luiz Fernando, a zaga paulista cortou. Na última, a bola foi cruzada da direita, mas Everaldo não conseguiu cabecear antes de David Braz tirar. Fechar crônica