Por: Thiago Martins / Portal 730

Com muita vontade e pouca organização, Vila perde para o Icasa por 1 a 0

A fase do Vila Nova é algo que merece um estudo aprofundado. Sem marcar gols na Série B, o time iniciou a partida contra o Icasa à 200km/h e o gol parecia questão de detalhe, até... até que um erro da arbitragem atrapalhou a noite colorada. Com um pênalti muito duvidoso marcado e convertido, o Vila entrou em parafuso e o Icasa conseguiu a vitória por 1 a 0, colocando o time goiano na ú... Abrir crônica

Por: Thiago Martins / Portal 730

Com muita vontade e pouca organização, Vila perde para o Icasa por 1 a 0

A fase do Vila Nova é algo que merece um estudo aprofundado. Sem marcar gols na Série B, o time iniciou a partida contra o Icasa à 200km/h e o gol parecia questão de detalhe, até... até que um erro da arbitragem atrapalhou a noite colorada. Com um pênalti muito duvidoso marcado e convertido, o Vila entrou em parafuso e o Icasa conseguiu a vitória por 1 a 0, colocando o time goiano na última posição da Série B

O Jogo
Se era movimentação e agressividade que faltava ao Vila, isso foi totalmente descarregado pra cima do Icasa logo no início do jogo. Logo no primeiro minuto, a pressão foi tanta que, em uma bola recuada pelo zagueiro, o goleiro Dionatan pegou com as mãos dentro da área. Na cobrança, Marcelo Toscano chutou muito mal. Aos quatro, quem chutou firme foi Evandro Paulista, da entrada da área, e a bola passou raspando o travessão.

A pressão só aumentava e o gol parecia questão de tempo, já que o time cearense parecia assustado na defesa. Aos seis, após bola cruzada na área, Ângelo bateu cruzado pro gol, Dionatan deu rebote e na sobra, Evandro Paulista bateu em cima da zaga. Aos 10, após levantamento na área, Álvaro cabeceou sozinho, mas o auxiliar marcou impedimento, de forma errada. O problema é que esse não foi o único erro da arbitragem.

Aos 16min, após cruzamento da esquerda, Ângelo e Zulu se chocaram e o árbitro marcou pênalti, para revolta geral do time colorado. Na cobrança, Dodó, ex-Atlético, com muita tranquilidade, colocou na rede. Foi o suficiente para o Tigre entrar em parafuso e até o técnico Sidney Morais se irritar no banco de reservas. O Tigre não conseguiu mais finalizar e esbarrou, principalmente, no anti-jogo do time cearense, que fez 11 faltas e recebeu três amarelos.

2º tempo
Se esperava que na volta do intervalo o Vila demonstrasse o mesmo ímpeto do começo do jogo. Mera ilusão. O Icasa foi quem chegou primeiro, logo no primeiro minuto, quando Foguinho chutou rasteiro e Cleber pegou no canto direito. Aos cinco, em um lance confuso, Almir cruzou da direita, a bola enganou o goleiro Dionatan e chegou a raspar no travessão.

Sempre tentando pelos lados, o Vila esbarrava na forte marcação cearense, que tinha 11 jogadores no campo de defesa. Aos 14, em um raro descuido, após cruzamento da direita, a bola sobrou para Chistiano, que tentou chute cruzado, mas a bola explodiu na defesa. Tentando reacender a equipe, o técnico Sidney Morais lançou na equipe Nenê Bonilha e Bruno Veiga nas vagas de Radamés e Ângelo. Logo no primeiro lance, aos 15, Bruno Veiga pegou rebote e quase empatou.

Não foi de imediato, mas o Vila melhorou. Aos 26, Léo Rodrigues tentou, mas Dionatan pegou. Aos 30 foi a vez de Christiano, de direita, praticamente recuar para o goleiro. Aos 32, a melhor chance da etapa final: Evandro Paulista cruzou da direita, a bola já havia passado pelo goleiro quando Toscano finalizou, mas o zagueiro tirou quase na linha.

Daí em diante, só sobrou espaço para o técnico Sidney Moraes ser expulso de tanto reclamar e, praticamente, dar adeus ao Vila ouvindo os gritos de burro e todos os xingamentos da torcida. O último lance mostrou bem a fase colorada: aos 47min, Bruno Veiga dominou dentro da área, do lado esquerdo, e chutou cruzado, quando na pequena área, sozinho, Evandro Paulista chutou por cima do gol. Fechar crônica