Vila Nova repete a dose: 3x0

Clube goiano deu um sufoco no Náutico e a torcida desabafou xingando o técnico Homero Cavalheiro

Everaldo Xavier
da equipe do Diário de Pernambuco

O Vila Nova veio dos altos do estado de Goiás, deu um passeio e desfilou nos Aflitos, onde aproveitou as falhas do limitado time do Náutico, para fazer a festa, puxada a olé, a pedido da próprio torcida alvirrubra. O time goiano chegou fácil à vitória por 3 x 0, repetindo assim o mesmo escore da partida anterior.... Abrir crônica

Vila Nova repete a dose: 3x0

Clube goiano deu um sufoco no Náutico e a torcida desabafou xingando o técnico Homero Cavalheiro

Everaldo Xavier
da equipe do Diário de Pernambuco

O Vila Nova veio dos altos do estado de Goiás, deu um passeio e desfilou nos Aflitos, onde aproveitou as falhas do limitado time do Náutico, para fazer a festa, puxada a olé, a pedido da próprio torcida alvirrubra. O time goiano chegou fácil à vitória por 3 x 0, repetindo assim o mesmo escore da partida anterior. Com este resultado, continua na liderança do grupo C, do Brasileiro da Segunda Divisão, agora com 11 pontos ganhos. Durante o jogo, o técnico Homero Cavalheiro foi chamado de burro e os goleiros Roberval e Ney de frangueiros.

Na realidade, o Náutico demonstrou mais uma vez que está com um time muito limitado, carente de bons valores e, para evitar o rebaixamento, terá que contratar reforços com urgência e caprichar nos dois jogos fora de casa, contra o América-MG, quinta-feira e CRB, domingo, no estádio Rei Pelé.

A partida começou com o Náutico pressionando, incentivado por sua torcida que compareceu em bom número. Mas foi o Vila Nova que soube abrir o marcador. Num contra-ataque rápido, aproveitou a velocidade do atacante Ciro, que pegou a defesa desguarnecida, para chutar forte, na saída do goleiro Roberval.

O alvirrubro pernambucano, empurrado por seus torcedores, tentou reagir, mas o ataque continua com dificuldades para entrar na área adversária e quando o faz, finaliza mal. Aos 15 minutos, o time perdeu o atacante Agostinho, que sentiu o tornozelo direito e foi substituído por Chapecó. Este, com muito esforço, criou algumas situações de perigo. Aos 32, numa bola lançada pelo alto, ficou de cara com o goleiro Humberto, parou a jogada, escolheu o canto, mas chutou nos braços do arqueiro. Se tivesse feito o gol, o resultado poderia ter sido outro, porque a torcida estava animada.

Antes da jogada de Chapecó, Roberval havia praticado duas defesas difíceis. Uma, foi no chute forte de Ciro. Ele tirou com os pés. Depois foi Valdenir quem o obrigou a abafar. O goleiro reclamou dos zagueiros, que não marcaram. Aos 41 minutos, Dias foi empurrado dentro da área, o juiz olhou para o auxiliar Erick Bandeira, que nada marcou. Seria pênalti em favor do Náutico.

O segundo gol do Vila Nova aconteceu aos 42 minutos, ainda no primeiro tempo. A bola foi lançada da esquerda, Roberval ficou parado no primeiro pau, enquanto a zaga deixou Valdenir livre para cabecear de cima para baixo e mandar para a rede. Daí por diante, a torcida começou a chamar Cavalheiro de burro, devido às várias mudanças que o treinador fez na equipe de um jogo para outro. Ele ainda não definiu uma formação jogar seguidamente.

A prova de que Roberval não atravessa boa fase e Cavalheiro não deveria ter tirado Ney da equipe, que até então vinha invicta, foi ontem. No segundo tempo tirou Roberval para colocar o próprio Ney. Este também falhou no terceiro gol do Vila Nova. O treinador também tirou Airton Fraga, que havia se machucado e colocou Bacana. Nada acrescentou.

O terceiro gol do Vila aconteceu aos 29. Numa cobrança de falta da esquerda, Ney saiu para fazer a defesa, mas Bé foi mais rápido e cabeceou para a rede. Daí por diante, a torcida começou a gritar olé, olé. Mauro Fernandes pediu respeito ao Náutico e grande parte dos torcedores começou a se retirar do estádio, indignado com o fraco time do alvirrubro dos Aflitos. Fechar crônica