
Divulgação
Antônio Accioly
Antônio Accioly Oliveira Vale
•
Piracanjuba-GO (BRA)
•
57 anos
Nascido em 05/08/1915
•
Falecido em 08/07/1973
LINHA DO TEMPO
05/08/1915
Nasce Antônio Accioly em Piracanjuba-GO (BRA). |
07/07/1946
Atlético elege sua nova diretoria, tendo Antônio Accioly como presidente. |
09/08/1947
O presidente do Atlético, Antônio Accioly, transfere para o dia 30 de agosto, o sorteio de um rádio. |
11/01/1952
Duas correntes lutam para eleger o novo presidente do Atlético. Uma apoia Antônio Accioly. A outra, Bento Silva. |
08/07/1973
Morre Antônio Accioly |
HISTÓRICO
Antônio Accioly Oliveira Vale nasceu em Piracanjuba, dia 5 de agosto de 1915 e morreu dia 8 de julho de 1973. Casado com Escolástica de Carmargo Accioly, Dona Zinha, mudou-se para Goiânia em 1936, quando o time que deu origem ao Atlético, o União Americana, era administrado por Joaquim da Veiga Jardim, Nicanor Gordo, Edson Hermano, Moacir Cícero de Sá, João Santana e outros.
Quando Joaquim Veiga e Nicanor Gordo se mudaram de Campinas para Goiânia e fundaram o Corinthians Futebol Clube – time que deu origem ao Goiânia Esporte Clube –, Accioly e amigos transformaram o União Americana em Atlético Clube Goianiense. Além de sido várias vezes presidente do Atlético, Accioly foi eleito posteriormente presidente vitalício.
Ele conseguiu com o governador de Goiás na época, Pedro Ludovico Teixeira, grande parte do terreno onde hoje está o estádio que leva seu nome. Accioly, porém, queria que o local se chamasse Estádio São Judas Tadeu, santo de sua devoção.
Também é atribuído a ele a definição das cores do Vila Nova. O clube, em crise no seu início, teria pedido ajuda a ele para a compra do uniforme. O atleticano aceitou o pedido, mas exigiu que a cor seria a seu gosto. E hoje o Vila é vermelho e branco porque Accioly não gostava de cores tristes.
Accioly adquiriu com seus próprios recursos diversos jogadores para o Atlético, aos quais da alojamento e até emprego em seu cartório. Daí muitos ex-atletas do rubro-negro serem até hoje sevidores da Justiça, como Pedro Bala, Zé Geraldo, Claudinho, Da Silva e outros.
Outro fato marcante ligado ao ex-dirigente foi quando duas senhoras da sociedade goianiense foram ao Lar das Meninas de Santa Gertrudes para fazer doações. Ao entrarem na sala da criadora da instituição, Dona Sanina, viram a foto de Antônio Accioly na parede e protestaram dizendo como ela “tinha coragem de ter uma fotografia de um ‘homem perdido’ naquele lugar”. Foi quando ficaram sabendo que se não fosse ‘aquele homem’ o Lar não existiria, pois ele destinava a renda de toda segunda-feira do cartório para a casa.
Também grande parte da Igreja São Judas Tadeu, no Setor Coimbra, foi construída com doações de Accioly. Amante do futebol, ele saía aos fins de semana pelos bairros à procura de possíveis craques para o seu Atlético. Quando as peladas terminavam, costumava perguntar para que time os garotos torciam. Os que se diziam atleticanos ganhavam uma quantia em dinheiro. Os outros eram repreendidos e mandados embora. Mas Accioly sempre os chamava de volta e também lhes dava o mesmo prêmio.
Bon Vivant, Accioly soube aproveitar a vida sem se esquecer de ajudar as pessoas. O amor pela família – teve 15 filhos – e pelo Atlético, porém, era sagrado.
Quando Joaquim Veiga e Nicanor Gordo se mudaram de Campinas para Goiânia e fundaram o Corinthians Futebol Clube – time que deu origem ao Goiânia Esporte Clube –, Accioly e amigos transformaram o União Americana em Atlético Clube Goianiense. Além de sido várias vezes presidente do Atlético, Accioly foi eleito posteriormente presidente vitalício.
Ele conseguiu com o governador de Goiás na época, Pedro Ludovico Teixeira, grande parte do terreno onde hoje está o estádio que leva seu nome. Accioly, porém, queria que o local se chamasse Estádio São Judas Tadeu, santo de sua devoção.
Também é atribuído a ele a definição das cores do Vila Nova. O clube, em crise no seu início, teria pedido ajuda a ele para a compra do uniforme. O atleticano aceitou o pedido, mas exigiu que a cor seria a seu gosto. E hoje o Vila é vermelho e branco porque Accioly não gostava de cores tristes.
Accioly adquiriu com seus próprios recursos diversos jogadores para o Atlético, aos quais da alojamento e até emprego em seu cartório. Daí muitos ex-atletas do rubro-negro serem até hoje sevidores da Justiça, como Pedro Bala, Zé Geraldo, Claudinho, Da Silva e outros.
Outro fato marcante ligado ao ex-dirigente foi quando duas senhoras da sociedade goianiense foram ao Lar das Meninas de Santa Gertrudes para fazer doações. Ao entrarem na sala da criadora da instituição, Dona Sanina, viram a foto de Antônio Accioly na parede e protestaram dizendo como ela “tinha coragem de ter uma fotografia de um ‘homem perdido’ naquele lugar”. Foi quando ficaram sabendo que se não fosse ‘aquele homem’ o Lar não existiria, pois ele destinava a renda de toda segunda-feira do cartório para a casa.
Também grande parte da Igreja São Judas Tadeu, no Setor Coimbra, foi construída com doações de Accioly. Amante do futebol, ele saía aos fins de semana pelos bairros à procura de possíveis craques para o seu Atlético. Quando as peladas terminavam, costumava perguntar para que time os garotos torciam. Os que se diziam atleticanos ganhavam uma quantia em dinheiro. Os outros eram repreendidos e mandados embora. Mas Accioly sempre os chamava de volta e também lhes dava o mesmo prêmio.
Bon Vivant, Accioly soube aproveitar a vida sem se esquecer de ajudar as pessoas. O amor pela família – teve 15 filhos – e pelo Atlético, porém, era sagrado.